Novo Acordo Ortográfico
1. Não se usa mais o trema: cinquenta, consequência etc.
2. Ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas não são acentuados: ideia, estreia, Coreia, assembleia, joia, jiboia, heroico, estoico, tireoide, tabloide etc.
3. Em palavras oxítonas, esses ditongos (e também o “eu”) continuam sendo acentuados: chapéu, troféus, herói, destrói, coronéis, pastéis, fiéis etc.
4. Não se usa mais o circunflexo no ditongo “oo”: voo, enjoo, abençoo etc.
5. Abolido também o acento circunflexo no hiato “eem” de flexões dos verbos “dar”, “crer”, “ler”, “ver” e seus derivados: deem, creem, leem, veem, releem, reveem, preveem, descreem etc.
6. Hífen
O uso do hífen é um ponto bastante extenso e com uma série de exceções, não podemos negar. Veja um resuminho:
a) Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
b) Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.
c) Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra. Exceção: cor-de-rosa.
d) Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d’água, pé-d’água.
e) Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação: belo-horizontino, rio-grandense-do-norte, sul-africano.
f) com os prefixos anti, super, ultra ou elementos que funcionam como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo):
Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h: anti-higiênico;
Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra: micro-ondas;
Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra: autoescola;
Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras: minissaia, ultrassom;
Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice: ex-aluno, pós-graduação, vice-presidente;
Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase: (acordo de) não agressão, (isto é um) quase delito;
Com mal, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l: mal-entendido;
g) com o prefixo sub, só haverá hífen se a palavra seguinte começar com b, h ou r: sub-braquial, sub-humano, sub-reitor, MAS… subaquático, submundo, subemprego.
7. Letra inicial maiúscula
a. Antropônimos, reais ou fictícios: Pedro Marques, D. Quixote, Branca de Neve etc.
b. Topônimos, reais ou fictícios: Brasil, Lisboa, Ártico etc.
c. Instituições: Instituto Nacional do Câncer etc.
d. Festas religiosas e festividades: Natal, Páscoa, Dia das Mães etc.
e. Nomes de regiões: Ocidente, Nordeste brasileiro etc.f. Nomes de periódicos: Veja; Gazeta do Povo etc.
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